Minhas Folhas de Relva

percepções do cotidiano em letras livres

A beleza 26/06/2017

Filed under: Sem categoria — Aline Moraes @ 4:55 PM

Eu queria ver beleza. Mas ver mesmo. Eu sei que ela está ali. Por exemplo, no céu aquarelado desse anoitecer. Meio violeta, meio laranja. Eu vejo. Mas não sinto. Não bastam olhos. O coração está cego.

 

Abraços que curam. E que faltam 20/06/2017

Filed under: Sem categoria — Aline Moraes @ 6:37 PM

Depois de ver o vídeo de um grupo de músicos que cantam e tocam pra uma desconhecida, tiram dela lágrimas e trocam com a moça abraços sinceros no fim, fiquei pensando… acho que é isso! É disso que eu mais sinto falta. Abraços.

Desses que te envolvem num laço de amor, que reafirmam o querer, ou que refrescam a nossa humanidade. Na minha vida no Brasil, não havia dia sem abraço. Os dos colegas queridos de trabalho sempre estavam lá. Chegavam a vir até mesmo de algum entrevistado, por vezes apertadinhos, depois de uma conversa mais profunda. E sempre saíam dos braços da minha família e das minhas amigas.

Vou te falar… lógico que eu morro de saudade da praia – de Trindade, de Ubatuba -, dos churras em Perdões, dos passeios com os pais, das butecagens com a galera do trampo, de zanzar pela efervescência de Sampa, dos cinema-em-casa e idas ao Cafe Uber com a patotinha que assina a aliança que eu levo na mão direita há mais de 10 anos.

Mas, quando eu penso direito, o que realmente fazia a diferença nessas encontros eram… os abraços. Bem dados. Com carinho no ombro. Sempre sinceros na sua troca de calor humano, mesmo naquele jogo rápido de chegada e de partida. Mano, que falta isso faz.

Não é querendo julgar, eu aceito que aqui os costumes são diferentes. Porém, isso não me impede de sentir falta de um abraço. Queria recebê-lo não só do meu marido – que, apesar de bem abrasileirado, tem muito de Alemanha em si, até no jeito de abraçar –, mas também da dona simpática do café aqui do bairro. Ou de quem trabalha diretamente comigo, na hora de dar oi e tchau. Ou do senhorzinho artista que é quase nosso vizinho e é tão interessante…. Queria tanto abraçá-lo ao encontrá-lo na rua. Mas aqui num dá.

Talvez eu devesse agir como agia no Brasil, mas as diferenças são palpáveis. Não dá pra fingir que elas não estão entre os dois corpos, que poderiam se abraçar mais, mas não se abraçam. Porque eu sei que elas estão lá. Sou tudo, menos ingênua. Talvez fosse bom ser um pouco… Abraçaria sem achar que estava fazendo algo “estranho”. Mas, veja, bom mesmo é um abraço de duas vias.

Cheguei a pensar em fazer uma ação daquelas de “abraços grátis”. Já vi isso em São Paulo e sempre achei meio forçado. Porém hoje, se eu visse alguém oferecendo aqui, acho mesmo que eu aceitaria. Mas pra tomar a atitude de fazer, me sobra vergonha. Me falta coragem. E parece que também já me faltam abraços pra dar…

***

 

 

Müllentsorgung: Kosmetika und Hygieneartikel 03/04/2017

Filed under: Sem categoria — Aline Moraes @ 8:01 AM

Als ich in meine Wohnung in Brasilien eingezogen bin, in 2013, habe ich einen Webblog-Post über Müll Entsorgung geschrieben: Elektromüll, alte Medikamente, Rötgenbilder (raixo-x), Glühbirnen und Leuchtstofflampen, Öl, Bauschutt (entulho). Eine Kategorie fehlte damals: Kosmetika.

Solche Frage “wie ich nicht-konventionell Müll entsorge?” ist mir wieder wichtig, aber diesmal in Deutschalnd – ein Land, wo Recycling Teil des Alltags ist und viele Regeln für Mülltrennung gibt.

Ich fange dann mit der komplexen Kategorie “Kosmetika” an.

– Nagellack: 1) zuerst einmal muss das Fläschchen von den Lackrückständen (-er: resíduos) befreit werden. Wie? Einfach mit etwas Nagellackentferner. Die Flüssigkeit soll in ein wiederverschließ bares Glas gekippt werden. 2) Der Kunststoffdeckel mit dem Pinsel kann einfach in den gelben Sack (Plastikmüll). 3) Das leere und saubere Fläschchen geht in den Altglascontainer. 4) WICHTIG!!! Die Nagellackreste können unter gar keinen Umständen (circunstância) in den Ausguss (pia, cano) geschüttet (schütten > despejar) werden! Diese Reste werden gesammelt und dann bei Gelengenheit beim Wertstoffhof (ecocentro) in der Nähe abgegeben. [Die Infos habe ich in der Webseite entosorgen.org gefunden 😉 ]

– Spraydosen: die gehören auch zur Kategorie “gefährliche Abfälle” und müssen zum Wert- und Schadstoffsammelstellen.

– Hygieneartikel: z.B. Wildeln, Monatsbinden (absorvente) und andere Hygieneartikel gehören zur Restmülltonne (grau). Mehr Infos hier.

– Kunststoffflaschen von Körperplegemittlen: die gehören zur Gelbe Tonne. Der Inhalt muss sauber auszulöffeln werden (limpar com uma colher para tirar o excesso) und in die Graue Tonne entsorgen (also, nie in den Ausguss schütten). ACHTUNG: “Bitte benutzen Sie zur Säuberung nie frisches Wasser (z.B. im letzten Spülwasser reinigen). Stark verschmutze Verpackungen geben Sie bitte zum Restmüll.”

Wertstoffhof in Bonn:

In Bonn gibt es zwei Sammelstellen für Wertstoffe, gefährliche Abfälle und brennbare Abfälle (Sperrmüll, Hausmüll, Renovierungsabfälle).Das Angebot gilt ausschließlich für den im Bonner Stadtgebiet anfallenden Müll. Als Nachweis der Herkunft ist ein geeignetes Dokument (Personalausweis, Mietvertrag, Arbeitsauftrag oder ähnliches) bereit zu halten.

Wo?
Wert- und Schadstoffsammelstelle Bonn-Weststadt: Auf dem Gelände der Müllverwertungsanlage Bonn, Immenburgstraße 22, Einfahrt über die Straße Am Dickobskreuz, Tor 2
Öffnungszeiten : Mo.-Fr. 8-17 Uhr, Sa. 8-12 Uhr

Was? (alle ohne zusätzliche Gebühr)
Grün- und Gartenabfälle (Äste bis 1 m Länge und max. 10 cm Durchmesser)
Metalle
Papier und Kartonagen
Elektroaltgeräte (zum Beispiel: Kühlschränke, Herde, Waschmaschinen, Fernsehgeräte, Musikanlagen, Staubsauger, Computer, Elektrokleingeräte)
CDs
Naturkorken (cortiça)
Gefährliche Abfälle aus Haushalt (Farben, Lacke, Pflanzenschutzmittel, Chemikalien, Spraydosen etc.)

Mehr Infos:
Abfall- ABC
Infos von A biz Z – Bonnorange

 

 

Hoje, eu liguei pra minha Vó 04/01/2017

Filed under: Sem categoria — Aline Moraes @ 9:34 PM

Hoje, eu liguei pra minha Vó. A voz dela, surpresa, do outro lado. Aline??? Ligando lá da Alemanha??? Daqui da Alemanha, Vó… Hoje, ela faz aniversário. 70 e tantões. A Vó pra quem, em vez de dizer “Oi”, eu quero cantar “Nescau, Nescau, Nescau… Parará, tim bum!”. Ela parecia apressada, não queria estender muito a conversa. E eu pensando “Não, Vó, fala mais…”. Depois que desligamos, acho que saquei. Ela devia ter pensado que eu estava fazendo um DDI. Aquele “Lá da Alemanha????” ecoou… Eu devia ter explicado que, pelo Skype, ligar não custa quase nada [e por que eu não liguei mais vezes antes, né?]. Queria ter falado e ouvido mais. Minha Vó. Glorinha. Gloriosa. Mas tudo bem, daqui a 30 dias não vamos precisar de telefone

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A viga estrutural do nosso castelo, fortaleza, porto de eternas chegadas

 

O começo e o fim das formalidades alemãs 07/12/2016

Filed under: Sem categoria — Aline Moraes @ 3:12 PM

É incrível como a língua e suas regras refletem a mentalidade dos países onde é falada! Depois de passar a zona de arrebentação do mar revolto que é o aprendizado do idioma alemão, a gente consegue tomar fôlego para reparar em algumas curiosidades culturais. Como a questão da formalidade.

Em Português, usamos “senhor” e “senhora” para os mais velhos, em sinal de respeito. Em situações mais formais, de trabalho por exemplo, também é usado, mas só se a pessoa for de fato mais velha do que quem está falando, tipo, dos 40 pra cima (e aí ouvimos muito “não, por favor, me chama de ‘você'”). Mas é só.

Não é como no alemão, onde existe a diferença mais clara, entre “du” (informal) e “Sie” (formal). Na língua de Goethe (mais conhecido como “Guêti”), usamos “Sie” para os mais velhos, em situações formais (tipo atendimento, serviços, trabalho), com quem está acima de você numa hierarquia (chefe, professor…) e, em geral, com qualquer pessoa que você não conheça, independentemente da idade. Existem exceções, claro, depende do ambiente. Na escola, na universidade, num barzinho ou café mais descontraído dá pra chegar mandando um “du” logo de cara, mesmo que vocês não se conheçam. Mas é preciso ter tato, porque os alemães levam essa regra (relativamente) a sério.

Eu assisto a uma série alemã de comédia satírica policial chamada Mord mit Aussicht (literalmente “assassinato com vista” – entendo o que o nome quer dizer, mas ainda não consigo fazer uma tradução boa pro português rsrs). O espisódio que assisti hoje satiriza um pouco essa coisa da formalidade alemã (a costumeira rigidez e o apreço pela ordem, que fazem parte da mentalidade do país e, não por acaso, se refletem também nas complexas regras da língua), e me inspirou a escrever esse post.

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Herr Zielonka e Frau Haas

Dois policiais, um homem e uma mulher, ambos chegando nos 40, creio eu. Por causa do trabalho, eles sempre chamaram um ao outro de Sie (o que tem até verbo no alemão: “sietzen”). Agora, eles estão saindo e, no meio dos beijos, surge a pergunta:

_ Sag mal, können wir jetzt eigentlich Du sagen? [Me diga, podemos agora afinal dizer “você”?]
_ Du! [Você!]

Quer dizer… Eu fiquei imaginando os dois na cama, no rala e rola, dizendo um ao outro “Oh yeah, o senhor é muito bom!” ou “Nossa, a senhora é uma delícia…”. Não me surpreenderia vindo de alguns alemães rsrs.

Bem… na dúvida, é sempre melhor perguntar “Darf ich Sie dutzen?” [Posso chamar o (a) senhor (a) de ‘você’?]. Só espero que isso já tenha rolado antes de começarem os amassos 😛

 

Destino 29/11/2016

Filed under: Sem categoria — Aline Moraes @ 9:31 PM

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Perto do mar

a cabaça virou

balão

E na minha casa

decoração

Pendurado

nunca voou

Hoje na varanda

ele flutua

Virou comedouro

Perdeu tinta

pra chuva

Vai se desfazendo

aos poucos

Mas finalmente

ganhou

o céu

 

Doar e não vender 17/10/2016

Filed under: Sem categoria — Aline Moraes @ 8:33 PM

O inverno tá chegando (pra mim, já chegou) e eu me lembrei, depois de alguns meses deixando o cabelo secar ao vento, de que eu precisarei tirar o secador do armário. Quem tem cabelo cacheado sabe como é de partir o coração secá-lo com secador. Fica uma bosta, frizado, sem brilho, sem definição, sem vida. O que ajuda é o difusor – que eu não tenho.

Daí, antes de começar a pesquisar preços, eu lembrei que uma coisa funciona muito bem aqui na Alemanha: os grupos de doação de coisas usadas. Nos vários que existem no Facebook, você posta lá o que você precisa e quem tiver, responde. Ou você posta fotos do que você quer doar e interessados comentam.

Fiz isso hoje de manhã. Postei a foto do meu secadorzinho de viagem e perguntei se alguém tinha um com difusor pra doar ou pra trocar pelo meu. Num deu nem um minuto uma mulher comentou e ofereceu o dela. Umsonst. Combinamos a retirada, peguei minha bike e voltei com um puta secador da Bosch e uma dica de sabonete supernatural pra lavar a cabeça. (Infelizmente não rola muita conversa, um small talk, mas as pessoas são gentis.)

freeyourstuffbonn

O post que me rendeu um secador novo – e depois levei um puxão de orelha de alguém do grupo, me avisando que a ideia é apenas doar e não trocar

Eu também já postei um pedido de tampa de vidro para frigideira. Deu certo. Pedi uma bolsa para máquina fotográfica, descolei uma e ainda comprei do cara uma mochila que ele tinha, que deu certinho para guardar todos os meus equipamentos de gravação.

Um amigo sírio mobiliou quase todo o apê assim. As pessoas doam coisas boas. Algumas vezes por ano (ou todo mês, não sei, até hoje não consegui sacar) existe o dia de deixar na calçada aquilo que você não quer ter mais em casa. Tem de tudo, de livros a objetos de decoração, de roupas a móveis. Tem gente que chega a zanzar de carro pelas ruas caçando e pegando coisas (certamente pra vender nos mercados de pulgas, que são muito comuns por aqui).

Me pergunto por que aqui na Alemanha as pessoas doam ao invés de vender. Nunca vi isso no Brasil. Estou num grupo em São Paulo de “Desapego” e isso não inclui doar. Nem que seja por pouco dinheiro, mas a galera vende. Qualquer coisa. Aqui não.

O Wanja acha que não tem nada a ver com os alemães serem mais, sei lá, legais ou conscientes do princípio da “partilha”. Ou menos consumistas. Pra ele, as pessoas precisam se desfazer logo das coisas porque estão de mudança ou compraram algo novo. Vender leva muito tempo. E querem abrir espaço exatamente por serem muito consumistas.

Mas, comparando com a gente no Brasil, os alemães se ligam menos em bens materiais e em status. Na média. Tem todo o lance de a casa própria não ser um sonho tão necessário quanto no Brasil, de aqui as pessoas não terem empregada doméstica e porteiro, de não ter mega-blaster-master buffet de festas infantis, de muita gente fazer tudo (ou quase tudo) só de bike, de não ter shopping center como os que existem no Brasil, onde você passa um dia inteiro dentro e perde a noção da hora.

Claro, se você pensa em Munique, talvez a cidade mais rica da Alemanha, onde o status grita mais nas ruas, a impressão seja outra. E os alemães, ainda que amem bicicleta, também amam muito seus carros e continuam alimentando a indústria automobilística, que sustenta boa parte da economia.

Mas ainda acho que existe algo no estilo de vida europeu, ou do centro e oeste europeus, que tem muito mais a ver com ser do que ter, com acumular menos e vivenciar mais – e é verdade que também acho que preciso comer ainda muito Sauerkraut com Bratwurst para entender como esse velho mundo funciona e por quê. O que você acha?

 

O que os olhos não veem, a mente aumenta 03/09/2016

Filed under: Sem categoria — Aline Moraes @ 10:00 AM

Encontrei um cantinho à beira do Rio Reno, bem pertinho da água. Lá descansa uma pedra rasa, batida, lisa, quase um banquinho japonês, que te deixa a poucos centímetros do chão. E é lá onde eu tenho me sentado depois da caminhada matinal pra fechar os olhos na direção do Sol, relaxar e meditar. Uns 10 minutinhos, que seja.

Foi engraçado. Da primeira vez, eu e meus olhos fechados nos surpreendemos com um barulho. A calmaria do rio ficou meio revolta. Eram ondas. Os barcos que fazem transporte de carga, grandes e pesadões, ao passarem, transformam o rio em um tímido mar.

Mas, de olhos fechados, ainda não bem relaxada e muito menos em estado meditativo, eu não via o tamanho da onda. Mesmo sabendo que é só um leve avanço de água, o barulho tomou grandes proporções na minha cabeça. Parecia um Tsunami, ia me molhar toda. Inquietação. Mas calma, não é possível. Barulho continua, inquietação persiste.

Abri os olhos pra ter certeza do que não existia. Mas que na minha mente, enquanto o escuro dela era toda a realidade, fora muito real.

Ow, foi muito dahora percerber que vivenciei uma metáfora para as peças que a nossa cabeça hiperativa nos prega! Quantas vezes a gente não enxerga a realidade com o escuro da nossa mente que não consegue ver direito, num é???

Já me sentei várias outras vezes no banquinho talhado pela natureza. Da segunda, fechei os olhos, ouvi as ondas. A inquitação voltou, confesso. Mas falei pra mim mesma “calma, Aline. É só a mente vivendo o que não existe e dando chilique”. E enfim, relaxei.

 

Arrebentação 02/09/2016

Filed under: Cotidiano,Divã,Vida no exterior — Aline Moraes @ 4:14 PM
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praia da fazenda

Aprender inglês é como banhar-se na Praia da Fazenda. É tranquilo, familiar, você vai desde pequeno. Dá pé por bastante tempo. Só quando você quer mesmo ir bem mais adiante, depois de bastante avançar, já quase em Alto Mar, é que a areia deixa de tocar os pés. E muita gente acaba ficando só no raso mesmo.

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Já aprender Alemão é se aventurar na Praia da Sununga. Logo de cara tem onda forte, é desafiador, e você fica pensando “putz, isso não vai dar certo”. Mas você vai, toma uns puta caldos, fica com o bikini cheio de areia, se pergunta “qq eu tô fazendo aqui?!”. Daí, passada a arrebentação, você percebe que não dá pé, mas a água é mais calma, você nada, você boia, nada de novo e vai se sentindo muito forte por ter vencido o começo revolto. Olha pro horizonte e vê que tem muita água pela frente, mas medo você já não tem mais 🙂

 

 

O sonho 12/07/2016

Filed under: Sem categoria — Aline Moraes @ 9:32 AM

Foi dia 30 de Junho. De 2016. Um ano depois que aterrisei em solo alemão. Foi também o dia em que o Wanja me deixou presa na varanda.

Sim, presa. Ele saiu pra faculdade e, no automatismo, trancou a porta que liga a sala à área externa. Só percebi horas depois, porque estava num “skype date” com uma amiga. Passei duas horas isolada, sem celular (ficou na sala), sem computador (a bateria acabou).

Minha sorte é que ainda consegui falar com o Wanja pelo chat do Facebook antes que o laptop desligasse de vez (eu não sabia o telefone dele de cor para que minha amiga pudesse entrar em contato. Olha o que a modernidade faz…). Não fosse isso, eu teria que esperar, tipo, até a noite… Wanja chegaria e me encontraria de barba conversando com o Wilson rs.

Pra passar o tempo, eu observei o céu, a árvore no quintal, fechei os olhos e ouvi os passarinhos, o barulho dos carros e alguém mexendo em alguma máquina aqui na vizinhança. Mas essa “meditação” não durou muito, não. A solução foi… dormir.

varanda

Fiz a cama na varanda…

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