“Pra quê que a gente nasce?”, ela perguntou, depois que João leu aquele conto que questiona os “talvez” da vida.
“Pra fazer o que é bom pra gente”, retrucou João.
“E o que é bom pra você?”
“Ah… é ter liberdade, estar num mundo em que as pessoas se ajudam…”
“E o que você tem feito para ter o que é bom pra você? O que tem feito para ser livre? O que tem feito para viver em uma sociedade em que todos se ajudam?”
(pausa)
“Você ajuda?” (pergunta que pesa…)
(outra pausa)
“Você é livre?”, continuou a consciência…