“E gratidão também tivesse
Pela beleza e doçura
Que os teus lindos olhos têm
E pelo que eles em você transmitem
Assim como ninguém
Tenho certeza…
Sem demagogia, falando e eu juro
Que jamais os esconderia
Atrás de um lindo, porém ‘triste’,
E sem vida, ‘óculos escuros’.”
* * *
Recebi hoje à tarde, das mãos do poeta do metrô, esses versos despretensiosos… E, ao final da leitura, olhei para dentro de mim através dos óculos escuros que eu, de fato, usava… E, ali, me vi. Os olhos tristes sorriam pela sinceridade desses versos.