Outro dia, eu estava voltando pra casa, contente por qualquer coisa (que é a melhor coisa do mundo!) e cantarolando uma música da Alanis. Daí que eu estava prestes a cruzar com uma moça – visivelmente alemã, cabelo meio azul, piercing no nariz – e, num longo segundo, a gente trocou um sorriso de cumplicidade. Ela também cantarolava a caminho de algum lugar, contente por alguma coisa. Foi um momento mágico. Foi num piscar de olhos, num abrir e fechar de boca, mas encheu o meu coração de uma espécie de esperança, de um otimismo… daquela certeza de que a gente sempre encontrará gente como a gente em qualquer lugar. Home is where the heart is. And where we can be ourselves.