Vacinada!

Ontem, finalmente, tomei a vacina contra a H1N1. No começo, quando a campanha começou, eu simplesmente decidi “não vou tomar”. Moooorro de medo de vacina, até hoje não tomei a segunda dose da de tétano com medo da dor (todo mundo diz que o braço praticamente cai). E depois que eu tomei uma Bezetacil sem saber que era a tal e quase morri de tanta dor na bunda e na perna, fiquei com mais medo ainda dessas coisas. Hoje em dia, só suporto soro na veia e exame de sangue. E olhe lá!

Mas, enfim… tomei a vacina. Estava decidida a enfrentar a fila do posto nessa última semana, mas por sorte estavam vacinando a galerinha jovem na estação do Metrô Vila Madalena ontem à noite. Vi uma muvuquinha, perguntei o que era e nem pestajenei. Entrei na fila. Só aí comecei a perguntar “Eaí, dói muito?”, à procura de respostas confortadoras…

Nem estava grande a fila, na verdadade. O procedimento é muito rápido. É entregar o RG, pegar o comprovante, erguer a  manga do lado esquerdo e pimba! Doeu só a picada (mas, ó, a agulha é grande!) e eu mal senti o líquido entrando. Depois veio a dor no braço. Fica dolorido mesmo. Mas hoje de manhã já havia passado. Em compensação, apareceram umas bolinhas vermelhas na barriga – que eu atribuo à vacina, porque não há outra razão. Dei um Google e vi que uma das reações possíveis à vacina (ainda que não a mais comum) são erupções cutâneas, além de coceiras.  Por enquanto não estou com pseudo sintomas de gripe. Só um pouco de dor de cabeça. Sobreviverei, afinal (rs).

Quando surgem essas campanhas massivas de vacinação, sempre vêm à tona discussões sobre a real segurança dessas substâncias, dos interesses em injetar “essas coisas” na população. Já ouvi falar de tudo, que é seguro, que não é, que crianças estão no hospital por causa da vacina….  Eu não fucei o bastante para tentar achar evidências mais críveis de que o que é para fazer um bem pode fazer mal. Então tomei. Não é como a vacina da gripe comum, que, excetuando os idosos, é mais uma decisão pessoal. A gripe H1N1 virou pandemia, é caso de Saúde Pública. Precisamos levar isso em consideração também na hora de tomar essa decisão.