Minhas Folhas de Relva

percepções do cotidiano em letras livres

Ano Novo 03/01/2014

Filed under: Comportamento,Cotidiano — Aline Moraes @ 10:52 AM
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Eu ia jogar os números do biscoito da sorte na Mega Sena da Virada.
Ele tinha uma mensagem muito especial, achei que poderia dar samba.
Mas acabei não jogando.
Depois que o resultado saiu, pensei em conferir se eu teria ganhado alguma coisa ou não.
“Só pra ver”. Ahan…
Mas não achei o papelzinho.
Ainda bem.
Primeira lição de 2014: algumas coisas merecem ser deixadas pra lá.
Não são importantes.
Então, deixe.

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Que venha o presente 04/01/2013

Filed under: Cotidiano — Aline Moraes @ 6:55 PM
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“Que a rotina seja deliciosamente quebrada pelo menos uma vez por dia. Que as histórias contadas nos toquem de alguma forma. Que haja mais 5 minutos antes de acordar. Que as rimas sejam menos óbvias. Que mais pessoas cantem no chuveiro. Que os silêncios sejam respeitados. Ou quebrados.

Que nossos amores sejam gentis e sinceros. Que haja menos mãos estendidas à espera. Que as crianças nos lembrem sempre do que já fomos. Ainda somos.

Que a queda sirva para alguma coisa, afinal. Que as noites sejam mais longas e os dias mais produtivos. Que o esforço valha a pena. Que o novo restaurante seja tão bom quanto aquele ao qual já nos acostumamos. Que os juízes de futebol interpretem as regras de forma menos parcial. Que o papel higiênico não termine.

Que o cansaço seja superado pela vontade de estarmos juntos. Que os velhos amigos se reencontrem. Que o final de semana recarregue de fato nossas energias. Que os poetas encontrem novas inspirações. Só o impensável é impossível.

Que haja brilho nos olhos das atrizes. Que o grito não fique preso na garganta. Que nosso suor não seja mais em vão. Que fones de ouvido sejam doados aos funkeiros do ônibus nosso de cada dia. Que os desejos não sejam reprimidos. Que ninguém permaneça ao lado de ninguém por pena. Que haja arte em cada esquina. Que haja menos rancor nos corações.

Que o medo não seja obstáculo. Que sejamos mais fotogênicos. Que o retorno seja mais condizente com o que o público está escutando. Que haja sempre uma corda reserva para o violão. Que haja menos dor nas articulações. Que os cabelos brancos sejam bem-vindos. Que a grama do vizinho nos seja indiferente. Que os bons momentos passados não nos impeçam de apreciar o presente. Porque o futuro é agora.”

Texto maravilhosamente necessário, escrito por uma nova amiga querida, Laurinha Guimarães.
FELIZ 2013! E BOA TARDE PÁ NÓIS! POXA VIDA, HEIN. WOW!