Classificação: livre. Jura?????? Olhei de novo. Tava lá, aquele “L” verde. Ok. Prosseguimos. Só podia mesmo ser um DVD pirata pra dizer, na capinha mal scaneada, que qualquer pessoa poderia assistir àquele filme. Até meus primos (menores de 14 anos, a real classificação etária do filme) se perguntaram, já no meio do processo: “mas é livre mesmo???” : O
E aí, comeu? se passa, boa parte do tempo, num buteco. Melhor locação ever! É um filme bem sacado, sem fricote, com boas tiradas e caricaturas. Tem sua dose de clichê e de “And they lived happily ever after…”, mas o que seria de uma comédia sem esses dois elementos? Enfim, um filme bacana pra assistir com os amigos, todos largados no sofá. Rende risadas gostosas e frases de Facebook como “‘Toca tua vida!’ – ‘Mas minha vida não é um trombone!'”.
Agora, eu vou confessar. O que mais me marcou do filme foi uma cena lá no fim. Juro que fiquei com vontade rs. E, se um dia acontecer (vai saber…), vai ser daquele jeito: num buteco. Ah, o quê??! O casamento! Um dos casais do filme trocou alianças num buteco carioca. Buteco favorito, com azulejos na parede, garçom chamado pelo nome, sabe? Acho casamento cafona, mas aquele ali….. Demais! Não simplesmente por ter sido num buteco, mas por ter rolado num lugar com significado. Nada de salões ou de igrejas nunca d’antes frequentados. Não precisa fazer tipo. E, vamos combinar, tudo num buteco é mais legal 😉
Se meus primos saíram da sala de casa tendo aprendido mais do que o significado de “frígida”, talvez com uma leve noção de que os relacionamentos entre homem e mulher não precisam ser cafonas, quadrados, convencionais, cheios de não me reles, cheios de aparências e nada mais, terá valido a pena não tê-los expulsado no primeiro gemido hehehe