A menina falava as palavras repetidamente diante do espelho. Falava até que perdessem o sentido. E restasse apenas a palavra. Um esqueleto apenas. O nome da rosa.
Um dia, ela tambem se olhou, fixamente, ininteruptamente. Até que ela mesma virou apenas um nome. Talvez nem isso. Estava irreconhecível. De um estalo – daqueles que só temos quando esquecemos de nós mesmos e os poros todos se abrem pro mundo -, reparou naquela figura estranha.
Prescutou-a com curiosidade – quem é você??? Observou e indagou cada detalhe da desconhecida. Trocaram ideias, pensaram sobre o mundo, sobre Deus e a alma. Estava diante de si uma grande descoberta! E, então, renasceu.